
O concreto frio é uma ilusão,
nele também tem coração
de homem trabalhador
que em seu labutar esconde-se, sofredor.
Suas mãos,
que ao alvorecer começam a suar,
são mãos de construir,
mãos de sonhar.
Ao pôr do sol,
seu corpo lânguido
a casa retorna,
após longa viagem, para descansar.
Na cidade também tem beleza.
É a força do homem
que dobra a natureza.
O concreto também é belo;
é beleza do homem que constrói o futuro,
e da criança que sonha em cima do muro.