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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Normal

Se alguem souber me explica?
Sou tão feliz, de cantar, de ir
e  nunca mais voltar àquele

Normal eu sou também! Eu sou
com certeza, por que minha vida
vai e vem. Eu também preciso de
alguém, de um afago, de sossego

Então se alguém souber o que é
Me explica por favor pois nas
sendas onde vou só a loucura
pode ser chamada de normal

Então me entrego a ela, a paz
e a certeza de que não se trata
de um filme toda beleza que vi.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O Sol

Escaldante e benevolente
que seria de tu sol ardente
se deste quarto não saíse
para vê-lo brilhar e com a
faca entre os dentes lutar por ti

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Os Dias

Os dias que vão
e que vem não sabem
mas preciso de alguém.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E agora

E agora que respirei, novamente
me perdi, não sei o que estou
fazendo nesta senda difamante
outra vez não respiro, não, não

Só consigo perguntar-me o que
estou fazendo aqui? Não sei e
tampouco preciso, saber, por ora,
como cheguei aqui, mas preciso ir


Agora, que respirei, eu entendo podem
me dizer que sou fraco, que novamente
errei pois aqui voltei, sim voltei! Mas agora
eu sei sair, ileso, não sou mais um bebê


Então vou-me, não preciso de motivos
só de moinhos de vento e um sorriso no
rosto. Só de histórias para contar e honrar
minha idade a aventura e a loucura!

O violão

Meu violão toca os acordes
de uma vida que vibra em
notas surdas, em vidas mudas
tristezas e alegrias e indiferenças

Minha poesia vive neste lugar
me chama, no meio de tanta
loucura, vontade de criar de
emitir algum acorde com som

Meu violão tocas os acordes
de notas mudas, impuras sem
medos ou negações, aqui tudo
me permito, inclusive ainda ser

Minha poesia morre neste lugar
me grita do outro mundo, acorda
para mais uma vez eu ser cadáver
fétido, lúgubre e ainda uma vez vivo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um ambiente

Recortado de palavras, sons,
Imagens e cheiros, pessoas
passam por ele e vêem tudo
que se mostra nos detalhes.

Mas há tanto aqui que tudo
é só o que se perde, só o que
não tem sentido o suficiente
para ser algo, mas ainda assim

Este lugar ainda é um, um ambiente
cheio de memórias afetivas e estórias
de vidas, de drogas, de músicas, enfim
de vida. E eu que faço aqui?

Eu que não tenho vida, só existência
que só sinto, não vivo, como posso
aqui estar embriagado, mesmo sem
qualquer droga usar, sem entorpecer.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Velhice

É claro que não entendemos
que um dia não precisaremos
mais de uma paixão ardente
de um romance, à lá mexicana

Caliente! Mas como poderiamos,
justo nós, que dos contrários nada
sabemos, justo nós que amanhecemos
sobre a pedra sonhando, pra sempre?

Talvez, este dia chegue com a mansidão
de um cão e abaixe suas orelhas para que
as afaguemos e nós, insensatos, chispamos
com ele. Mas o cão é nosso melhor amigo

Esperará, pacientemente, o dia em que
prontos a perceber que  nossa vida,
não é feita de amores do passado,
nem de desejos do futuro, ou do agora

Mas daqueles que abaixam as orelhas...
Com o único fito de nos ensinar,
quem de fato é nossa família, lá encontrar
iremos nossa, tão procurada, harmonia

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Me alimento

Eu sou um cadáver, ainda não viram?
Não sei sobre estes a quem nomeiam.
Eu simplesmente me alimento de sua
angústia, tristeza, dor, seu sentir todo

Não me interessam estes que são algo.
Só me interessa o nada que lhe habita
Sim, sou um vampiro, um tipo verdugo
Que lhes fere com os dedos, palavras

Sim, eu sou este que nada é, impávido
Nada me apieda, exceto talvez a fala
Que sai de sua entranha, dizer não sabe

Pois esta sou eu, sou sua morte e nascer
Sou a poesia, sou a magia, sou sua vida
Sou este cadáver que quando olhas, vê.

Hoje

Não, hoje não quero a leveza
não quero ser puro ou correto.
Me jogo, desta vida, na correnteza
Eu não, não quero ser reto

Hoje, só por hoje deixa-me ir,
Um dia eu terei de voltar. Não,
não hoje. Hoje eu só quero a ti!
Minhas entranhas gritam, vão!

Eu digo para elas, vão, sejam
sejam para sempre, por agora,
eu nu, com toda impureza.

Sim, só hoje, me despirei dela
desta roupa nojenta e lúgubre.
Hoje, só hoje, serei apenas eu

Poesia

Ela não precisa de você
ela não quer palavras
ela não tem saudades
ela não tem maldades

Ela não precisa de amores
não verás nela quaisquer
dissabores, horrores, dores

Só verás poesia, lépida, errante
só verás formas, leves, e é tudo
Sim, é tudo que verás ela não
precisa ser poética, por que é

Ela não precisa ser patética
por que é segura de si, sabe
quem é, não tem dúvidas ou
mesmo angustias, só tem a si.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tristeza

De repente uma sensação
se apoderou de mim
não sei dizer se é realidade
se é verdade, ilusão

A chuva continua na janela
ela continua ali sim
Meus pensamentos viajam
mas a chuva conduz

É ela que não me vai embora
que insiste em ficar
Não desiste de mim, por que?
Por que não se vai?

Eu sei! Enquanto aqui estiver
não tem jeito, estarás
Já faz parte de mim, companheira

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O início

Todos eles são eu, por que?
todos os meus eu são eles
a limpidez e a leveza deles
são minha e também sua
gravidade e angústia, por isto
são tão nítidos para mim, mas
também tão cheios de coisas
a serem descobertas, tantas
histórias para contar, tantos
sentimentos para dissecar.
Ah se eu pudesse, minhas
máscaras tirar, veria inúmeras
faces a se digladiar, de um só
ser mil verias brotar. Mas é certo
que isto não posso fazer, se não
perco minha mágica o meu direito
de muitos, de todos, de qualquer um
poder ser, perco meu direito de viver.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Por que?

Me diz uma coisa, só uma?
Por que acham que sabem
de mim? Eu sei é claro, Bem,
o que da minha vida eu faço

Mas e vocês por que acham
que podem de mim dizer o
que eu mesmo não diria?
Isto me revolta tanto...

Ahh mas por isto eu canto e
sigo, caminhando sem dar
atenção ao que de mim pensam

Sigo, olhando para o mundo e
dizendo que sou todo coração
que da vida eu faço uma canção.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um sorriso

Não pude evitar quando te li
minha inspiração, não posso,
não aceito, você enquanto aqui
estiver minha será, só minha.

Não pude evitar quando te li
ver te fugir sabendo que nem
sempre na vida temos aquilo
que mais sonhamos, queremos

Não pude evitar quando te li
entender-te e saber que aqui
está comigo, pra ser só minha

Não pude evitar quando te li
de te dar meu melhor presente
não pude evitar não, nunca a ti

Não pude evitar quando te li
dedicar-lhe um sorriso! É seu
para quando sentires só, lembrar.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Verso #1

Este verso é só pra dizer
que espero, ando e paro
que te quero te vejo, ter
quando se vai um beijo

Imagino quando se vai
Conto os segundos que
nem criança esperando
mais uma vez poder ver

Você chegar, sorrir e me
amar, mesmo que seja só
por um segundo, contento

Em sua vida estar, e poder
da sua companhia gozar
E por um segundo, te amar

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Meu erro

Cheio de defeitos é isto que sou
muitos erros, e é tudo que resta
mas meu coração no lugar está
medo não tenho, caminho, vou

Dizer do meu erro, de como eu
quis acertar e tudo o que posso
agora é me desculpar, mas não
eu não me iludirei sou humano

E a vida é errar, errar no mundo
e ter a chance de pedir desculpas
e tentar com uma nova roupa

começar de novo e fazer tudo ser
diferente, ser mais parecido com
o que eu quero que me dê prazer

Àquela de quem meu afeto hoje é infinito

domingo, 11 de dezembro de 2011

Versos Gêmeos

Na lua ela corre
e diz ao dia que
sua vida lhe dá

No sol ele morre
e diz a noite que
nunca vão poder

se ver e que seu
amor não pode
nunca acontecer

.........................

Nasceu de sua tragédia
uma centelha de vida
uma esperança tão ávida

Um menino, qual lida
De mãos fortes e vívidas
um martir, alma gélida

Pronto para sua decadência
cheio de corpos lascivos
sabedor de sua condição.

De homem e guardião do
amor e da ilusão, da união
da qual foi fruto, por isto
manso, terno e afetivo

Do dia e da noite nasceu
uma centelha de vida
uma esperança ávida
de um amor que não pôde
ser vivído.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Seus Olhos

Um dia eu acordei e vi lindos
radiantes, lépidos, hipnóticos
Olhos abrirem e me encantar
Em seu tudo vi me tranformar

Um dia eu acordei e não mais
estavam lá, para onde poderia
ter levado aqueles olhos o mar
Sem alento fiquei, o que faria?

Chorei e me contrai por um dia
acreditando que como a maré
que irradia, eles iriam voltar aqui

Mas tarde descobri que aqueles
foram um sonho, que passou e
da minha juventude tudo levou

Àquela que me deu os melhores dias da minha juventude

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vitória

Não há, meu caro, vitória válida
sem luta, sem sangue sem choro
Não há, meu caro, a vida ávida
de sucessos, sorrisos sem coro

Mas para tanto é preciso de dor
e no coração a certeza vale lutar
Vertemos sangue e com ele olor
Mas a certeza temos de ganhar
 
Neste dia juntos combatemos o
grande combate e desconfiados
verão nossa vitória espantados

Mas para nós, não há surpresa
só glorificação, não desistimos
Seguimos para ver surgir beleza

À meu primo Jansen

domingo, 4 de dezembro de 2011

Aniversário

Do dia mais fértil do
amor de meu pai e
mãe, eu nasci e cresci

Das tristezas da vida
eu me forjei num ser
resiliente e determinado

Me tornei num soldado
em mais um de uma legião
Então há muito há festejar
Com meus irmãos estar.

Neste dia em que muitos
comemoram a idade eu
celebro tudo que aprendi
desde o dia em que nasci