domingo, 6 de novembro de 2011

Sem ela

Sem ela não sei o que dizer
vago num deserto sem sons
Sem ela não há o que fazer
Vivo numa busca, no tédio

Sem ela não tremo diante do espelho
Não arfo suspiros quentes e poderosos
Não me prostro de joelhos em sua homenagem
Caminho, flutuante, em direção à viragem

Sem ela não há, certamente, aonde ir
Naquela esquina não mais me verás parado
Sem ela não há por que minh’alma distribuir
E assim me verás completo.

Enfim, sem ela, aquela vestusta
Não há mais dor, solidão, angústia
Ahhh como sou mais feliz
E todo meu ser regozija-se, de viver
Sem ela

Um comentário:

Aleska Lemos disse...

rss que bruxa fedida! tomara que ela tenha dor de barriga! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk